As categorias que incluem bicicletas, motociclos, ciclomotores, triciclos, quadriciclos e outros dispositivos de mobilidade pessoal elétricos receberam novamente o maior número de candidaturas.
Num total de 11.487 pedidos, 9.206 conseguiram o apoio do Estado à aquisição de veículos elétricos, o que corresponde a cerca de 86,2% da totalidade de candidaturas com incentivo – ligeiramente acima dos valores de 2021, ano em que esta categoria representou quase 84% dos cheques concedidos.
Para as bicicletas de carga, 345 das 395 candidaturas receberam o “cheque”. Às “duas rodas” convencionais, isto é, bicicletas de carga sem assistência elétrica, foram concedidos oito apoios de até 1.000 euros, todos para pessoas singulares. No caso de bicicletas de carga com assistência elétrica, cujo “cheque” era no máximo de 1.500 euros, foram elegíveis 106 pessoas coletivas e 231 singulares.
Com a maior dotação do Fundo Ambiental na categoria das “duas rodas”, designadamente de 2,278 milhões de euros, as bicicletas elétricas para uso citadino tiveram direito a 4.913 apoios estatais, de até 500 euros cada.
Os motociclos, ciclomotores, triciclos, quadriciclos e outros dispositivos elétricos de mobilidade pessoal, que tinham uma verba de 525 mil euros, tiveram 2.701 incentivos do Fundo Ambiental, até ao máximo de 500 euros. Enquanto os motociclos conseguiram 261 candidaturas aceites, os ciclomotores elétricos outras 95 e os triciclos e quadriciclos obtiveram quatro e 48, respetivamente. Os dispositivos de mobilidade (como as trotinetes) foram, de longe, o veículo que mais cheques arrecadou nesta categoria, num total de 2.293 (2.156 para pessoas singulares e 137 para coletivas).
Já as bicicletas citadinas convencionais tiveram 1.247 candidaturas aprovadas num total de 1.546 candidaturas recebidas, o que significa que 1.166 pessoas singulares e 81 coletivas receberam um incentivo no valor de 20% do valor de aquisição, incluindo IVA, até ao máximo de 100 euros.
Fonte: ECO, Sapo.pt
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